Pois é, verdade. Quando eu era criança, o que eu mais queria era ser bailarina. Ou trapezista. Ou borboletinha da Mara.
Mas principalmente, bailarina. Queria me vestir de rosa, dançar, dar pirueta, ficar de pé na ponta, rodopiar, e principalmente: ser leve. Leve como uma fada.
E eu tentei. Mas, aos seis anos, quando minha mãe topou me levar na escola de balé, eles deram o veredicto: eu era gorda de mais para ser bailarina. Aos que não sabem, eu tive obesidade infantil e estou colocando isto aqui por quê esse período de obesidade influenciou muito na pessoa que sou.
Pois é, nessa época, eu queria fazer muitas coisas legais, coisas de criança, e as pessoas diziam que eu não podia por que eu era pesada e desajeitada demais.
Eu não subia em árvores, eu corria muito devagar ( sempre perdia nos esportes coletivos quem envolvessem correr), eu não aprendi a andar de bicicleta. Meus pais sempre achavam que se eu caísse, eu me machucaria mais por ser mais pesada ( e olhe, que sem fazer essas coisas eu ainda quebrei o braço esquerdo quatro vezes!), logo, eu não as fazia.
Mas eu queria ser bailarina, eu queria correr, pular, ser leve, e ainda, ser linda!
Lembro que já adolescente, vi em um festival de dança um lindo grupo de três bailarinas clássicas. A leveza delas me fez chorar. Elas pareciam poder infinitamente mais do que eu.
E por quê esse papo terapia aqui no meu blog de ilustrações?
Acabei de trabalhar em um novo livro de literatura infantil, um texto lindo escrito por Antônio Filho, chamado Valsinha Circense. E neste texto, havia a tal bailarina. A página com a bailarina foi a qual mais demorei trabalhando. Quando eu terminei, eu dizia: Olha que linda a minha bailarina! Olha que linda!
Isso acontece pouco em meu trabalho. Eu raramente fico tão apaixonada pelo que faço. Mas eu amei minha bailarina! Por quê ilustrando eu pude ser leve, como a menina sempre quiz ser. Ilustrando eu também brinco de faz de conta, também brinco de ser.
Então eu estava ansiosa para mostrar a todos a minha bailarina! Não ficou linda?
Não posso mostrar a imagem toda por que o livro ainda não foi lançado, mas deixo aqui dois trechos: a minha bailarina e a equilibrista.
Usei nessas imagens, fotomontagem e pintura digital e desenho.
Um abraço, e que sejamos crianças e que sejamos leves como as bailarinas!
Mas principalmente, bailarina. Queria me vestir de rosa, dançar, dar pirueta, ficar de pé na ponta, rodopiar, e principalmente: ser leve. Leve como uma fada.
E eu tentei. Mas, aos seis anos, quando minha mãe topou me levar na escola de balé, eles deram o veredicto: eu era gorda de mais para ser bailarina. Aos que não sabem, eu tive obesidade infantil e estou colocando isto aqui por quê esse período de obesidade influenciou muito na pessoa que sou.
Pois é, nessa época, eu queria fazer muitas coisas legais, coisas de criança, e as pessoas diziam que eu não podia por que eu era pesada e desajeitada demais.
Eu não subia em árvores, eu corria muito devagar ( sempre perdia nos esportes coletivos quem envolvessem correr), eu não aprendi a andar de bicicleta. Meus pais sempre achavam que se eu caísse, eu me machucaria mais por ser mais pesada ( e olhe, que sem fazer essas coisas eu ainda quebrei o braço esquerdo quatro vezes!), logo, eu não as fazia.
Mas eu queria ser bailarina, eu queria correr, pular, ser leve, e ainda, ser linda!
Lembro que já adolescente, vi em um festival de dança um lindo grupo de três bailarinas clássicas. A leveza delas me fez chorar. Elas pareciam poder infinitamente mais do que eu.
E por quê esse papo terapia aqui no meu blog de ilustrações?
Acabei de trabalhar em um novo livro de literatura infantil, um texto lindo escrito por Antônio Filho, chamado Valsinha Circense. E neste texto, havia a tal bailarina. A página com a bailarina foi a qual mais demorei trabalhando. Quando eu terminei, eu dizia: Olha que linda a minha bailarina! Olha que linda!
Isso acontece pouco em meu trabalho. Eu raramente fico tão apaixonada pelo que faço. Mas eu amei minha bailarina! Por quê ilustrando eu pude ser leve, como a menina sempre quiz ser. Ilustrando eu também brinco de faz de conta, também brinco de ser.
Então eu estava ansiosa para mostrar a todos a minha bailarina! Não ficou linda?
Não posso mostrar a imagem toda por que o livro ainda não foi lançado, mas deixo aqui dois trechos: a minha bailarina e a equilibrista.
Usei nessas imagens, fotomontagem e pintura digital e desenho.
Um abraço, e que sejamos crianças e que sejamos leves como as bailarinas!